Aventura
Não há um aficionado por aventura que não sonhe com uma viagem à Nova Zelândia. Aqui, as experiências com bungy jumping, barcos a jato, paraquedismo, rafting, off-road, voo livre e exploração de cavernas são mais do que radicais: elas acontecem em cenários surreais. Só em terras kiwi se pode experimentar o ball rolling, o Luge, o Schweeb e outras peripécias inventadas por malucos por adrenalina.
5 destaques da Ilha Norte
- O rafting no Kaituna River, em Rotorua, para vencer uma corredeira de 7 metros;
- Coisas estranhas como o ball rolling (rolar morro abaixo dentro de uma bola inflável), o Shweeb (um monotrilho de tração humana) ou o Swoop (vira-se um ioiô) em Rotorua;
- Saltar de bungy sobre o Lake Rotorua ou pular da ponte do porto de Auckland;
- O rafting ou o rapel dentro das Cavernas de Waitomo, forradas de vaga-lumes;
- Mergulho autônomo ou livre na reserva marinha que encantou Jacques Cousteau, Poor Knights Islands, na região de Auckland.
5 destaques da Ilha Sul
- Encarar o mais alto bungy jump do país, o Nevis Bungy, com 134 m de salto, nos arredores de Queenstown;
- Cavalgar a travessia The Overnighter, em Lake Tekapo, acampando sob a proteção do Mount Cook;
- Saltar de paraquedas no Lake Wanaka ou em Queenstown;
- Sacolejar num barco a jato por entre cânions de rios estreitos, quase esbarrando em rochas escarpadas, nos arredores de Queenstown ou de Canterbury;
- A canoagem pelas águas turquesa do parque nacional Abel Tasman, na região de Nelson, entre praias branquinhas, costões rochosos e orcas debaixo d’água (passando ao seu lado).
Vida selvagem
Ficar cara a cara com animais selvagens em seu habitat natural é sempre uma experiência marcante. Na Nova Zelândia, alguns desses encontros ocorrem em paisagens estonteantes, comumente com espécies de animais que só existem ali. E eles são tão corriqueiros que até nos arredores de Auckland, a maior metrópole do país, dá pra cruzar com baleias e golfinhos em passeios de uma tarde. A Ilha Sul, entretanto, é o grande santuário da vida selvagem – especialmente marinha – do país. O lugar certo para se emocionar com golfinhos, pinguins, leões e elefantes-marinhos, focas, albatrozes, lobos e pássaros kiwi.
4 experiências na Ilha Norte
- Nadar com golfinhos em Paihia, em Bay of Islands, ao norte de Auckland;
- Ver o curioso pássaro kiwi no Rainbow Springs Kiwi Wildlife Park, em Rotorua;
- Cruzar com até 22 espécies de baleias e golfinhos no Auckland’s Whale & Dolphin Safari;
- Conhecer espécies raras como o papagaio kākā, na ilha de Zelândia, na região de Wellington.
4 experiências na Ilha Sul
- Observar as baleias cachalotes e nadar com as focas em Kaikoura, ao norte de Christchurch;
- Interagir com os endêmicos golfinhos-de-hector, os mais raros do mundo, em Akaroa;
- Encontrar o ameaçado pinguim-de-olho-amarelo na reserva Penguin Place, em Dunedin;
- Conhecer o pinguim-azul, o menor do mundo, em Oamaru, ao norte de Dunedin.
Caminhadas
Conhecer uma paisagem caminhando tem sempre uma perspectiva diferente. Cada etapa da trilha, cada mirante e cada pessoa encontrada pelo caminho ficam na memória do viajante de forma muito mais intensa. Na Nova Zelândia, as paisagens mais deslumbrantes podem ser percorridas a pé, em trilhas bem sinalizadas, em tiros curtos (uma hora de trajeto) ou de mais fôlego (um dia inteiro de percurso por montanha ou praia). E se a ideia for fazer a viagem toda caminhando? Travessias de 30 a 50 quilômetros são a maior vocação do destino.
4 trilhas na Ilha Norte
- As paisagens vulcânicas da Tongariro Alpine Crossing, trilha de 1 dia no Mangatepopo Valley;
- Os 46 km de floresta e pântano na Lake Waikaremoana Track, no parque Te Urewera;
- O circuito de 5 km às margens do Blue Lake de Rotorua, pela floresta Whakarewarewa;
- A subida ao cume do vulcão da ilha de Rangitoto, para uma vista panorâmica de Auckland.
4 trilhas na Ilha Sul
- A lendária Milford Track, de 53 km (e 4 dias) pelo fantástico Fiordland National Park;
- Os 51 km da Abel Tasman Coast Track;
- A subida ao topo do país, o Mount Cook, em 40 minutos em torno do Lake Matheson;
- Os 36 km da Rakiura Track, para ver os pássaros kiwis na Stewart Island.
Gastronomia e vinho
O melhor da produção vinícola da Nova Zelândia pode ser degustada em quatro dias do mais puro slow travel: parando nas vinícolas que apetecerem (são 120 pelo caminho!), provando os restaurantes das vinícolas, curtindo cidadezinhas cheias de charme. Essa Rota do Vinho cruza 380 quilômetros entre Napier, na Ilha Norte, e Blenheim, na Ilha Sul, e três dos terroirs mais importantes do país. Hawke’s Bay é a terra de robustas Cabernet Sauvignon e Merlot. Em Wairarapa, a estrela é a Pinot Noir. E Marlborough trouxe a fama mundial do vinho neozelandês com sua Sauvignon Blanc. Viajantes com tempo curto não devem titubear: Wellington é o grande destino gourmet do país.
Destaques na Ilha Norte
- Os vinhedos de Gisborne e seu Chardonnay da costa leste;
- Chocolates finos com recheios exóticos em uma chocolateria butique em Greytown ou Wellington;
- O Wharekauhau Country Estate e seu cordeiro de criação própria.
Destaques na Ilha Sul
- Os mexilhões de lábios verdes com um Sauvignon Blanc de Nelson.
- As suculentas ostras em Bluff.
- O bolinho de peixes miúdos servido com a cerveja de Monteith, comum na costa leste da Ilha Sul.
- O vilarejo de Arrowtown, perto de Queenstown, onde se compram frutas locais, queijos e azeitonas ótimas.
Para se aprofundar no incrível mundo dos vinhos neozelandeses, não deixe de conferir o post Nova Zelândia: uma região única para produção de vinhos singulares, assim como aprender sobre as regiões produtoras e harmonização.
Ciclismo
Pedalar preguiçosamente pela orla da praia ou por entre vinhedos. Descer por uma trilha de montanha sobre duas rodas. Sentir o vento no rosto numa estrada panorâmica. Todas estas experiências são cotidianas – e muito cênicas – na Nova Zelândia. O país preza tanto seus apaixonados por bicicleta que estruturou uma trilha de ciclismo oficial, composta por 23 roteiros incríveis pelas ilhas Norte e Sul. Seja cruzando florestas, montes alpinos ou o litoral, em trilhas de um dia ou uma semana, é possível escolher entre alugar uma bicicleta e seguir sozinho usando a boa sinalização, ou contratar uma operadora para cuidar do roteiro, do carro de apoio, do transporte das bagagens etc.
4 destaques da Ilha Norte
- Os 93 km da Great Lake Trail, com visuais espetaculares do Lake Taupo e do Tongariro National Park.
- Pedalar pelas vinhas de Hawke’s Bay;
- Os 2 dias entre os campos de Waikato no circuito da Hauraki Rail Trail, a 1h30 de Auckland;
- Os 2 dias de trilhas abertas pelos Māori na Twin Coast Cycle Trail.
4 destaques da Ilha Sul
- Os 6 dias pela Alps 2 Ocean Cycle Trail, da base do Mount Cook até inúmeros lagos glaciais;
- Os 150 km de trilha larga da Otago Central Rail Trail (ou trechos dela);
- Os 175 km da Great Taste Trail, de Nelson a vinhedos e cidades históricas;
- Os 70 km por baías, florestas e cordilheiras na Queen Charlotte Track.
Cultura Maori
Vindos da mítica Hawaiki, na Polinésia, os Maori chegaram na Nova Zelândia há mais ou menos mil anos e passaram a ser os primeiros habitantes do pedaço. Famoso por sua hospitalidade e as recepções que incluem banquetes preparados em fornos de barro, o povo Maori tem manifestações culturais muito ricas, como seus cantos, suas diferentes danças e suas diversas artes visuais – entalhe em madeira, tecelagem e a tradicional tatuagem. Hoje eles compõem 14% da população do país e são uma importante referência na cultura, na língua e nas tradições neozelandesas.
Experiências imperdíveis
- Arrisque dizer olá em Te Reo Maori, o idioma tradicional Maori: “Kia ora”;
- Assista a uma das apresentações de Kapa Haka, dança típica;
- Participe de uma recepção Maori, a Powhiri, com banquete e espetáculo;
- Conheça o espaço de reunião típica dos Maori, o Marae;
- Aprecie a Ta Moko, a tatuagem Māori, no corpo de seus anfitriões;
- Delicie-se com um banquete Hangi, preparado em forno subterrâneo feito com pedras aquecidas;
- Tire a tarde para explorar o Auckland Museum, com a maior coleção de artefatos Maori do mundo.
Terra-média
Por fornecer o cenário tão diverso descrito por J.R.R. Tolkien na trilogia O Senhor dos Anéis e no livro O Hobbit, a Nova Zelândia foi escolhida para dar vida à Terra-Média nas adaptações cinematográficas das obras.
5 destaques da Ilha Norte
- As 44 tocas do Condado dos Hobbits no Hobbiton Movie Set, em Matamata, a 2h de Auckland ou 1h de Rotorua;
- Um banquete Hobbit no Green Dragon Inn, no Condado;
- Rafting nas Waitomo Caves, cenário de O Hobbit;
- Os figurinos e artefatos da Weta Cave, em Wellington;
- As formações rochosas de Piopio, ao sul de Hamilton, cenário da floresta de Trollshaw em O Hobbit.
5 destaques da Ilha Sul
- Sobrevoo de helicóptero do Glacier Southern Lakes, perto de Queenstown – uma das locações de Isengard e da floresta de Lothlorien em O Senhor dos Anéis;
- Os picos alpinos do Aoraki Mount Cook National Park, pano de fundo de algumas cenas de O Hobbit;
- Passeio de barco pelos incríveis fiordes e cachoeiras no Fiordland National Park, para se sentir na jornada de O Senhor dos Anéis;
- Cavalgadas pelas paisagens ensolaradas das duas trilogias nos arredores de Nelson;
- Barco a jato no Waiau River, retratado nos filmes como o rio Anduin.
Golfe
Terra de estrelas mundiais como Sir Bob Charles e Michael Campbell, a Nova Zelândia tem o maior número de campos de golfe per capita do mundo.
5 campos espetaculares
- Kauri Cliffs Golf Course, em Northland, que abriga o 72 PGA Championship Golf Course;
- Cape Kidnappers, em Hawke’s Bay, projetado pelo lendário arquiteto de golfe Tom Doak;
- The Hills, par 72 ao redor de montanhas e de um lago alpino, perto de Queenstown;
- Jack’s Point, às margens do Lake Wakatipu, com penhascos íngremes e mata nativa;
- Millbrook Resort, próximo a Queenstown, o melhor resort de golfe da Oceania e da Ásia e o único de 27 buracos na Nova Zelândia.